Um estudo das universidades de Harvard, Toronto, Oxford e Cambridge revelou que 25 de 41 países analisados utilizam filtros que impedem o acesso a conteúdos da internet.
O estudo desenvolvido em parceria por universidades dos EUA, Canadá e Inglaterra, incidiu sobre países onde se suspeita de práticas censórias levadas à risca por governos ou entidades estatais.
Os autores do estudo referem que no início do século o número de países que censuravam o acesso à internet era mínimo, segundo a BBC.
Face ao panorama agora identificado, os investigadores estão ponderando o desenvolvimento e distribuição de ferramentas que permitem evitar os filtros da censura na Web.
«Uma vez iniciada, a filtragem é aplicada a um grande gama de conteúdos e pode ser usada para expandir o controle dos governos do ciberespaço. Tornou-se um espaço estratégico para a concorrência entre os estados, bem como entre cidadãos e estados», diz Jonathan Zittrain, Professor da Universidade de Oxford.
Eis a lista negra da censura na Web: Azerbeijão, Bahrein, Myanmar (Birmânia), China, Etiópia, Índia, Irão, Jordânia, Líbia, Marrocos, Oman, Paquistão, Arábia Saudita, Singapura, Coreia do Sul, Sudão, Síria, Tajiquistão, Tailândia, Tunísia, Turquemenistão, Emiratos Árabes Unidos, Uzbequistão, Vietnam e Iémen.
Fonte: Exameinformática
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